Fé e Esporte O Poder do Acreditar

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Como dissociar a Fé do Esporte, sobretudo no Brasil? Historicamente, nossa nação foi construída a partir do empenho de vários povos e a Fé católica esteve presente desde o início da formação da nossa nação, a partir da Independência, em 1822.

Com isto, não é compreensível fazer a dissociação destes dois elementos, pois o sentimento, a emoção que inflama a Fé e a busca pela Vitória nasce, principalmente, da força do acreditar.

By Amanda Oliveira

Amanda Oliveira

Historiadora

Amanda Oliveira é uma historiadora mineira, licenciada em História pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (2017) é também Mestre em História Social pela Universidade Federal de Uberlândia (2024). Pós-graduanda latu senso em Protagonismo Feminino pela PUC Minas e Pós-graduanda latu senso em Gestão em Esportes pela Fundação Getúlio Vargas – FGV. Dentre as suas atividades, atua na coordenação da Pastoral da Comunicação (Pascom) do Regional Leste 2 da CNBB desde agosto de 2022. Apesar da distância, o seu coração é colorado (Internacional – RS) e ama escrever desde a sua adolescência! Acredita no poder transformador do Esporte e tem a Fé como fonte de Esperança e inspiração.

Acreditar na intercessão de algum Santo Padroeiro, acreditar que é possível alcançar grandes vitórias, mesmo diante dos monumentais desafios. Acreditar que o impossível pode acontecer... enfim... acreditar.

Quantos de nós não acreditamos na vida histórica do nosso time? Ou na virada de rumo na vida a partir de uma novena ou, ainda, na prática do catolicismo popular?

Somos imbuídos de Fé e, no Esporte, não é diferente. Vemos milhares de torcedores recorrendo a várias práticas religiosas, celebrações, seja para levar a uma vitória dos campeonatos ou, ainda, salvar seu time do rebaixamento. Quem nunca rezou em uma final de campeonato decidida nos pênaltis?

Nossa Senhora Aparecida e a Seleção Brasileira

Nós, brasileiros e brasileiras, contamos com uma grande intercessora: Nossa Senhora Aparecida, padroeira do nosso país. Ela é homenageada no manto da Seleção Brasileira a partir do segundo uniforme, a camisa azul.

Estreado na Copa do Mundo da Suécia, em 1958, na ocasião, o então chefe de delegação da seleção, Paulo Machado de Carvalho, após rezar, viu a imagem de Nossa Senhora Aparecida na parede e tirou do seu manto a inspiração.

Quem sabe, sabendo desta riquíssima história, não passamos a valorizar ainda mais a nossa camisa azul?

Conclusão

Penso que precisamos sempre acreditar, sonhar e buscar voar alto. Afinal, quem é apaixonado por Esporte, tem Fé e acredita. Basta reconhecer em si mesmo em quê se acredita e por que se acredita.

E você? Em quê acredita?

Somos um espaço de encontro entre espiritualidade, esporte e expressão cultural. Inspiramos, conectamos e evangelizamos por meio de histórias, valores e experiências que revelam a presença de Deus também nas quadras, campos e trilhas da vida.