Aluna da Escola Otaviano de Oliveira Júnior, em Guaíba, Alice começou sua trajetória de vida com uma batalha silenciosa pela sobrevivência. Segundo os pais, Lisiane e Wanderley Luís Amado, a pequena guerreira passou os três primeiros meses de vida em uma incubadora, lutando contra as fragilidades da prematuridade extrema.

“Hoje, as marcas daquela luta deram lugar à leveza e à força nos tablados. A jovem atleta é uma inspiração para outros pais de prematuros e para jovens atletas, mostrando que não há limites para quem tem paixão, perseverança e fé. A esperança vivida no hospital... cada grama ganha era uma vitória. Tínhamos vida, mas também o medo constante de perdê-la. Ainda assim, ela sempre mostrou uma força incrível”, relatam os pais.

A equipe médica acompanhou de perto o desenvolvimento da bebê que, contra todas as expectativas, superou as barreiras iniciais sem sequelas graves, recebendo alta hospitalar após 90 dias.

“De uma bebê que lutava por cada batimento cardíaco, ela se tornou uma atleta que conquista”, complementou a mãe Lisiane.